segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Embriagada De Desejo


Suas mãos leves a percorrer meu corpo...
Delicados toques...
Pontas dos dedos deslizando sobre minha pele...
Delicados toques...
Suas mãos apressadas e pesadas a percorrer meu corpo...
Deliciosos toques...
Pontas dos dedos apertando a pele já euforia...
Deliciosos toques...
Bocas se procuram apressadas...
Línguas se misturam...
Aumentando ainda mais o desejo insaciável...
Respiração ofegante...
Mãos em busca do prazer...
Dedos que penetram da forma mais apetitosa...
Língua que agora seguem as curvas do corpo...
Língua que não se contenta...
Língua que se delicia com os grandes e pequenos lábios...
Língua que se delicia com o gozo mais intenso...
Embriagada de tanto desejo...
Durmo em paz...

Perdido Para Sempre Quero Ficar


Doce amor que brotou...
Árvore frondosa se transformou...
Abraços carinhosos prosperou...
Sorrisos saborosos frutificou ...
Sementes da felicidade espalhou...
Mudas, no mundo, nasceu...
De repente,
Não mais que de repente,
O perfume do desejo me embebedou...
Meu corpo, nesta floresta, embrenhou...
Logo meu coração encantou...
Perdido entre abraços e sorrisos se encontrou...
Sair do emaranhado da floresta poderia optar,
Todavia ele jamais desejou,
Jamais vai desejar...
Perdido assim pretende ficar...
O caminho da saída nunca encontrará...
Assim seja...
Assim será!!!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Contradição

(Iguais Como Batidas Desacertadas Do Coração)


Você acha que sabe tudo,
Que já viu tudo,
Que já viveu tudo...
Aí vem a vida,
O incerto futuro,
Surpreende-te
Com coisas mais simples,
Embora complexas...
Contradição e confusão,
Que sacode o coração...

No terreno vermelhinho,
Não existe o sim,
Não existe o não,
Verdades ou mentiras...
Somente existe o mais esperado,
Procurado e por alguns nunca encontrado:
O amor...

Ah o amor...
Que me tira o ar...
Faz flutuar...
Sonhar...
Rabiscar...
Desenhar em nuvens, o livro dos sonhos...
Dos nossos sonhos...
De tal modo que me faço poesia,
Poesia extasiante, excitante...
Poesia apaixonante,
Nos sonhos e nuvens flutuantes...

O amor é o ridículo da vida...
Tornamos redundantes,
Afinal, somos amantes...
Até tento não repetir palavras,
Mas o livro de sonhos
Fica cada dia mais colorido,
Mais apaixonado,
Apaixonante...

Hoje não preocupo com os dias...
Dias iguais para nos não há mais...
Esse tal amor insuportavelmente belo,
Me faz, pelos cantos, suspirar,
De tamanha emoção...
Às vezes também deixa me faltar a respiração...
Os dias podem até parecer iguais,
Mas não são não...
Vivemos uma eterna mutação,
Dia após dia,
Como as batidas desacertadas do coração...

sábado, 20 de agosto de 2011

Palco Do Prazer


Minha língua se faz bailarina,
Desliza, parecendo dançar pelo teu corpo,
Como em um velho conhecido tablado...

Minhas mãos tateiam-te,
Como profissionais de sapateado...

Os olhares fixam-se,
Quão em um tango bem dançado...

Mãos, pernas, braços, pés, lábios
Fundem-se como um somente,
Assim consumimo-nos ferozmente...

Entre quatro paredes tudo transforma-se
Às vezes somem tijolos,
A lua cúmplice torna-se...

E no palco dos desejos,
Tudo pode valer...
Basta somente a imaginação florescer,
E embriagarmos de prazer...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O Tesouro Encontrado


O nosso amor é o maior tesouro
Que piratas (negros, brancos e nanicos), até tentaram,
Porém não puderam esconder...
Um dia, achei você...

Que era o grande tesouro eu não poderia saber...
Por um alguém, enfeitiçada estava...
Na verdade, estava mesmo ludibriada...

Um tesouro não pode ficar perdido...
Não bastou, assim, muito tempo
Para o coração bater enlouquecido...
O tesouro fora descoberto...
O verdadeiro amor em segredo não fica mantido...

Com corações em sintonia,
Para o espaço se foram os piratas e as Marias...
A paz do amor nosso mundo dominou...
Foi então que o tal do real amor me ensinou:
Viver sem você, meu tesouro, seria um sacrifício,
Um sofrimento, um castigo...

Amo você, afinal, além das palavras,
Estrelas ou galáxias...
Sem você seria quase que insuportável viver...

Rabisco para relatar, que nas linhas do meu Coração Vulgar
Escrevo nosso amor eterno...
Que dura muito além de um sorriso,
Ou da batida de um martelo...
Que durará muito além das bodas de prata,
Ouro, diamante ou marmelo,
Bodas esta, que inventei para diferenciar o meu tesouro maior,
Dos outros falsos amores que me fazem sentir dó...

Na realidade um amor de verdade,
Não é pra qualquer um...
Privilégio meu ter encontrado,
Mesmo que por piratas, camuflado,
Meu amor mais que esperado...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Maldita Insônia


A madrugada me amedronta...
Os olhos quase não fecham...
A cabeça não consegue parar...
Na TV nada de interessante resolve passar...
É a insônia que insiste em não me largar...
O corpo parece não mais aguentar...
Só mesmo você dormindo
Como um anjo ao um lado para me revitalizar...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Colando Cacos


Fragmentos de mim
Espalham-se por ai...
Juntar os cacos
É tarefa árdua...
O corpo chega ao limite...
A alma parece do corpo, despender...
O que seria de mim se não tivesse você?!?

Impossível, meio ao caos, não sorri ao seu lado...
Esquecer do mundo tumultuado...

Fragmentos de mim
Espalham-se por ai...
Com você ao lado...
A vida é alegre, mesmo assim...
Ainda que com cacos colados...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Descompassadas Batidas


Com uma dor em minh’alma,
Nada me acalma...
A feroz solidão insiste em chegar,
Nem tão cedo pensa em me largar...
Afasto todos que em minha direção estão...
Sem rumo, sigo só e calado...
Fervilhando em pensamentos,
Questiono a todo o momento...
Quem sou?
Pra onde vou?
Será que tudo isso é em vão?
Apertado, bate descompassado, este coração...