segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mulher Morena, Jardineira, Dinha, Rainha

(Para a melhor Mãe do mundo, a minha)

Na ruazinha sem saída,
Havia uma casona que virou casinha...
Para tal, mudou uma mulher sem igual...
Família ali constituiu,
Com seu amor muito fluiu,
Aos pouquinhos bens adquiriu...
Uma cabeça dura aos poucos, amoleceu...
Com muito amor e delicadeza,
O jardim floresceu...
O primeiro, dos seus seis filhos, nasceu...
A morena do bom coração,
Daquela ruazinha virou a Dinha,
Daquela casinha era a Rainha...
Posto jamais tirado, este é de fato!
As flores de seu jardim era uma de cada espécie,
Cada uma foi cuidada da forma que merece...
Das seis flores, hoje são cinco,
Morena, Dinha, Rainha, Jardinheira, teve uma força de zinco...
Somente as flores de plásticos que não morrem,
Até hoje este amor é incondicional,
Como todas as outras flores, ainda, têm sem igual...
Oh jardim trabalhoso que seus cabelos branquearam!
Mas quais mães desta sina escaparam?
No fim do poema as palavras já são escassas.
Impossível descrever esta Morena Mulher cheia de garra e fé...
Ela somente precisa saber que exemplo para todos é...
A ruazinha sem sua Dinha, não teria a mesma alegria...
A casa sem sua Rainha, não teria jardim para florescer...
O jardim sem sua Jardineira, o que haveria de ser?
Suas flores sem suas mãos não teriam coração,
Embora seja todo mundo, como D. Pedro, cagão...

Um comentário:

Anônimo disse...

Você hein tia...Sempre nos emocionandfo com seus versos! Parabéns!!TE AMOOOOO SEM FIM!