quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Contradição

(Iguais Como Batidas Desacertadas Do Coração)


Você acha que sabe tudo,
Que já viu tudo,
Que já viveu tudo...
Aí vem a vida,
O incerto futuro,
Surpreende-te
Com coisas mais simples,
Embora complexas...
Contradição e confusão,
Que sacode o coração...

No terreno vermelhinho,
Não existe o sim,
Não existe o não,
Verdades ou mentiras...
Somente existe o mais esperado,
Procurado e por alguns nunca encontrado:
O amor...

Ah o amor...
Que me tira o ar...
Faz flutuar...
Sonhar...
Rabiscar...
Desenhar em nuvens, o livro dos sonhos...
Dos nossos sonhos...
De tal modo que me faço poesia,
Poesia extasiante, excitante...
Poesia apaixonante,
Nos sonhos e nuvens flutuantes...

O amor é o ridículo da vida...
Tornamos redundantes,
Afinal, somos amantes...
Até tento não repetir palavras,
Mas o livro de sonhos
Fica cada dia mais colorido,
Mais apaixonado,
Apaixonante...

Hoje não preocupo com os dias...
Dias iguais para nos não há mais...
Esse tal amor insuportavelmente belo,
Me faz, pelos cantos, suspirar,
De tamanha emoção...
Às vezes também deixa me faltar a respiração...
Os dias podem até parecer iguais,
Mas não são não...
Vivemos uma eterna mutação,
Dia após dia,
Como as batidas desacertadas do coração...

Um comentário:

Fernanda disse...

Muitos dias, e é só o começo de uma vida inteira!!!