terça-feira, 11 de novembro de 2008

Não Me Corte As Asas

Estava livre a voar...
Contemplando o mar...
Em suas mãos parei para repousar...
Você passou a me admirar...
Em suas mãos senti a segurança de ficar...

Por medo de eu escapar...
Você passou a me apertar...
Os seus dedos começaram a me esmagar...

Pela fresta comecei a escapar...
Voltei a ser livre a voar...
Porém nada estava no lugar...
Faltava o conforto de seu acalentar...

Voltei...

Você abriu os dedos...

Fiquei feliz...

Agora você começou tudo outra vez...

Não prenda...
Eu sei escapar...



Deixe as mãos abertas...
Eu sei ficar...

2 comentários:

Anônimo disse...

que liiinda irmã!!!
adorei mesmo!
um dia se eu precisar do poema vc me empresta??
te amo!
bjs!

Luiza da Rocha Guerra disse...

Eu sei manter minhas mãos abertas pra vc ficar...

Eu aprendi...